Eu
confesso que demorei algum tempo para entender a tal história de que é preciso
dar liberdade a quem amamos. Muito tempo mesmo. “Ora, se eu amo quero comigo e
fim. Por que vou dizer para a pessoa que ela pode ir quando quiser? Por que
correr o risco dela acabar querendo isso mesmo e se mandar de vez? É
loucura...” Era exatamente assim que eu pensava.
Mas as
coisas acontecem, a gente amadurece e aprende. E foi então que pude perceber
que loucura mesmo é querer prender alguém a você. Muita gente até força a
presença de outra pessoa na relação, mas acredite, jamais haverá amor, respeito
e paz interior.
(Imagem da internet)
A
sensação de ver o outro abandonar o barco do relacionamento é,
inquestionavelmente, dolorosa. Seja qual for o relacionamento. Amigos que
viviam grudados muitas vezes se afastam. Namoros chegam ao fim. Casamentos são
desfeitos. Filhos se desfazem das asas dos pais para voar por conta própria.
Basta parar e observar para nos darmos conta que, literalmente, ninguém nos
pertence e também não pertencemos a ninguém.
E nós nos
auto sabotamos no momento em que achamos que prendemos quem amamos, quando, na
verdade, os únicos detentos desse cárcere invisível somos nós mesmos. E é então
que nos tornamos reféns do nosso próprio egoísmo, medo, possessividade.
(Imagem da internet)
Podemos estar ao lado de quem quisermos,
escolhendo ir ou ficar por vontade própria, mas é preciso dar essa liberdade ao
outro também. Mostre-o os motivos pelos quais seria bom que ele ficasse, mas se
ainda assim ele não quiser, deixe-o ir. Não tente prender, amarrar ou forçar,
porque quando se é por pena ou obrigação, perde-se todo o encantamento e valor.
Porque amor tranquilo é quando se tem a total liberdade de escolher ir, mas por
motivos mais fortes escolhe ficar... ou voltar!
(Imagem da internet)
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