Meu caro, se te disseram que
essas eram as regras do jogo, você foi completamente enganado. Primeiramente,
acho bom você estar convicto de que isso não é um jogo e não estamos para
brincadeira. Estamos falando de sentimentos, pessoas, relação. Falaram-te que
desprezar era o melhor caminho e por isso você anda tão perdido. Acreditou na
maior mentira que já te falaram.
Comece me respondendo uma
coisa. Você gosta de ser desprezado? Se a resposta for sim, aconselho-te a
procurar ajuda terapêutica. Se a resposta for não (o esperado), gostaria que me
respondesse outra pergunta logo em seguida. Se não quer ser tratado com desprezo
por alguém, por que diabos, então, insiste em fazer isso com quem você anda se
relacionando?
(Imagem da internet)
Não faz sentido. Não tem
lógica. Esqueça, por favor, o que te disseram e o que ainda insistem em dizer
sobre esses joguinhos. Sobre essa forma totalmente torta e doida de fazer
alguém se interessar por você. Sobre essa vontade de ter outra pessoa “rastejando”
atrás de ti. Não somos objetos, não somos bonecos. Somos feitos de carne, osso
e sentimentos. Ignorar isso é crueldade, é se colocar, também, a disposição para
ser feito de gato e sapato. Fale-me, como isso trará felicidade?
(Imagem da internet)
Nenhum sentimento floresce e cresce regado à rejeição,
depreciação, desconsideração ou qualquer “ão” que nos remeta a maltratar outra
pessoa. Nenhum interesse é mantido por meio de fingir desinteresse. Se não
quer, se não tem pretensão de levar adiante, se não tem vontade. Ok. Fale. Mas,
da mesma forma, se tem desejo, planos e querer, demonstre. Mostre. Pela centésima
vez, esquece essa história de que quanto mais esconde o que sente, mais a outra
pessoa te quer. Sentimento não é brinquedo. Esse papel você deixa para os
objetos específicos. Brincar com o íntimo alheio é covardia.
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