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Intimidade não se limita ao corpo

Sexo casual é uma delícia e jamais ousaria em dizer que os adeptos apenas desse tipo da busca pelo prazer estão errados. Ora, somos seres livres para buscar a felicidade da forma que bem entendermos. E, realmente, despir-se e entregar-se a alguém em um só instante é realmente prazeroso. Trocar pela primeira e única vez delírios, loucuras e prazeres é algo instigante.

(Imagem da internet)


Mas, muitas vezes, nada substitui a intimidade, o sentimento, a mistura do prazer com o olhar apaixonado. Delícia é tirar a roupa da mesma pessoa várias vezes sentindo sempre uma sensação diferente, como se fosse a primeira vez. Porque sempre tem algo a mais, sempre da para se surpreender e se admirar com quem amamos.

Delícia é despir e ser despido até a alma. Delícia é quando depois do corpo a corpo, de sentir o calor do outro, do prazer, dos olhares loucos de vontade, dos sussurros, gemidos e loucuras, saber que pode  ficar lado a lado e sentir que não acabou ali. Que depois que o sexo termina ,algo perdura. É saber que você tem um aconchego na alma e no coração de quem está ao seu lado.

                                                                   (Imagem da internet)


Muitas vezes encontramos a paz ao nos debruçarmos sobre o outro e ao sentir o coração bater no mesmo compasso temos a sensação que não haveria lugar melhor para estar a não ser ali. Intimidade vai muito mais além do que um momento. Intimidade não se limita ao corpo. Fazer somente sexo é bom. Mas muito melhor é quando há uma entrega de dentro para fora, quando maravilhosas descobertas acontecem entre o casal, sem medo, sem pudor, com muita vontade e amor.

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